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SSA Contagem
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MAR
28
28 MAR 2025
Falas Femininas: O poder da mulher na nossa equipe
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Em março, mês dedicado ao Dia Internacional da Mulher, o Serviço Social Autônomo de Contagem (SSA) selecionou mulheres de diversas origens e trajetórias. Semanalmente, elas vão compartilhar suas experiências e reflexões sobre o significado do dia 8. Suas perspectivas enriquecem a discussão sobre os avanços conquistados, os desafios persistentes e o caminho rumo à igualdade de gênero. As histórias dessas mulheres inspiram a valorizar e celebrar as conquistas atuais e seguir em frente na luta por um futuro mais justo.
Rejane Braga tem uma ligação profunda com o Hospital Municipal de Contagem, uma história que começou antes mesmo da inauguração, em 2003, e que já soma 21 anos de dedicação. Seu compromisso vai muito além do trabalho. É um laço de amor e entrega ao cuidado com o próximo, construído dia após dia dentro do hospital que ela viu nascer, crescer e se transformar. “Desde os primeiros dias, eu ajudei a receber os funcionários, preparar o espaço recebendo todo o mobiliário e acolher o primeiro paciente. – Ah, foi muito emocionante, marcou minha trajetória. Com o tempo, e a convivência passei a me sentir como uma "mãe" desse lugar, acompanhando cada crescimento e transformação, sempre motivada pelo amor ao próximo e à minha profissão.

Penso que ser mulher é ser verdadeira, é ser comum, é se destacar por mérito, por competência, por sabedoria e, acima de tudo, humildade, ser o que verdadeiramente é. É assim que trabalho, dando o melhor que tenho ao meu próximo. A simplicidade é a verdadeira elegância.

Minha história também é marcada por desafios e dores profundas, como a perda de minha mãe e do meu marido em 2014. Mesmo assim, encontrei forças para continuar reforçando ainda mais meu compromisso com os pacientes. A dor faz parte do hospital, mas nunca deveria ser agravada por negligência ou descaso. Meu propósito é garantir que cada pessoa que passa por aqui receba cuidado, respeito e acolhimento, exatamente como eu desejo para aqueles que amo.

Quando minha mãe procurou o hospital para tratar uma erisipela, os médicos perceberam que seu quadro respiratório também precisava de atenção e decidiram interná-la. O atendimento foi exemplar, garantindo não apenas o tratamento necessário, mas também um acolhimento digno e humanizado. Ela passou pelo CTI, recebeu alta e pôde contar com um acompanhamento domiciliar de excelência no qual tenho muito carinho em falar.

Mesmo com todo esse cuidado, minha mãe piorou e precisou ser internada novamente. Ela foi recebida com todo o cuidado, mas, já debilitada, não resistiu. Mas afirmo, com toda a certeza de que ela foi tratada com dignidade e respeito.

Com meu marido, a história não foi diferente. Mesmo buscando ajuda, até mesmo com médicos particulares, foi no hospital que ele encontrou o suporte necessário. O processo de adoecimento e perda de peso foi muito doloroso, mas reforço sempre: este é um lugar de dor, mas também de cura. E é essa missão de acolher e cuidar que me motiva todos os dias.

Em processo de aposentadoria, o secretário de saúde conhecia meu trabalho e solicitou minha contratação por uma empresa terceirizada e assim estou até a presente data, pois, como diz meu pai nem para um baile eu acordo tão animada, quanto para ir trabalhar.  Mas a verdade é que o meu maior prazer é ver um paciente sorrir, especialmente em meio às dificuldades!”.

Rejane Luzia Fernandes Braga
Referência em Humanização 


 
Autor: Jornalistas - Aline Malta
Seta
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