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MAI
16
16 MAI 2024
Leite materno: doações feitas no posto de coleta do CMI garante sustento dos pacientes da unidade neonatal
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Gesto de amor é responsável por proporcionar alimento saudável a vários bebês

Todos os anos, em 19 de maio, é comemorado o Dia Mundial da Doação de Leite Humano. Uma data importante para a conscientização sobre a importância desse ato de amor, que é doar um alimento tão especial para quem precisa. O Centro Materno Infantil (CMI) mantém ativo um posto de coleta de leite humano, a fim de garantir que nunca falte esse alimento para os bebês da unidade neonatal. A unidade conta hoje com 13 mães doadoras, das quais o leite doado alimenta 56 pacientes neonatais, provando mais uma vez que tudo o que é feito de coração se multiplica.

A enfermeira e presidente da Comissão Permanente de Aleitamento Materno do CMI, Kátia Aparecida da Fonseca Barbosa, esclareceu que, por ser um posto de coleta, há a necessidade do leite materno cru doado ser pasteurizado em um Banco de Leite Humano (BLH). 

“Nosso posto de coleta tem convênio com o BLH de Betim, que pasteuriza o leite cru doado aqui e nos devolve uma parte, para que seja utilizado na alimentação dos bebês na unidade neonatal”, explicou, lembrando que as doadoras devem ser mães que estão amamentando, exclusivamente, e produzam leite além do que os seus filhos precisam.

Algumas mães não conseguem alimentar os seus recém-nascidos com o seu próprio leite, por algum motivo de saúde ou baixa produção em um primeiro momento, daí a importância de incentivar a doação. “O leite materno é o melhor alimento para o bebê até 6 meses de vida, considerado como ‘nutrição padrão ouro’. Quando a mãe não pode amamentar, ou o leite produzido por ela é insuficiente, o que recebemos pelas doações, já como Leite Humano Pasteurizado (LHP), serve para alimentar esses recém-nascidos”, reforçou.

Na rota do leite materno

A técnica de enfermagem Sueli Vieira Pereira é a responsável pela Rota do Leite Materno, atuando no relacionamento com as mães doadoras, avaliação do perfil para verificar a possibilidade de doação e, também, recolhendo as doações em cada residência. “Após a doação ser aprovada, eu oriento a pessoa como deve ser feita a coleta, o armazenamento desse leite e, inclusive, a higienização. Uma vez por semana, eu recolho as doações e ele fica armazenado aqui até seguir para o BLH de Betim para ser pasteurizado”, informou.

Ainda segundo Sueli Pereira, esse é um ato que faz bem tanto para quem doa quanto para a mãe que oferece esse alimento para seus bebês. “As mães doadoras se sentem muito bem com a possibilidade de poder ajudar outros bebês. Do outro lado, as mães que recebem o leite do nosso posto para alimentar seus bebês internados ficam muito satisfeitas, sabendo que eles estão bem alimentados, ainda que seja com o leite de outras mães”, destacou, reforçando o quanto é gratificante fazer diariamente esse trabalho.

Emoção para quem doa e para quem recebe

Para quem doa o leite materno, há um sentimento enorme que fica ao concretizar essa ação, como contou Raphaella Soares Alves, mãe do Theo, um bebê de 2 meses. “Deus me abençoou com a dádiva de ser mãe e ainda me capacitou para que eu pudesse amamentar meu filho. Como forma de gratidão, ofereço amor e esperança em forma de alimento. Fico muito feliz e orgulhosa em compartilhar meu leite e poder ajudar a salvar a vida de outros bebês. Mãezinhas, sintam-se abraçadas, vocês não estão sós”, reforçou

A mãe Raíssa Rosa Ferreira, que acompanha seu bebê no CTI do Centro Materno Infantil, destacou a importância da doação. “Meu bebê nasceu de 26 semanas e 2 dias e ele recebe LHP, que foi doado. Isso é muito importante para o meu bebê, porque neste momento eu não estou tendo o suficiente para poder nutri-lo. Eu agradeço muito a todas as doadoras, porque é a vida do meu filho que vocês estão salvando. A imunidade dele depende desse leite e peço a vocês que continuem com esse trabalho”, disse.

As campanhas de doação de leite materno acontecem no mês de maio, para incentivar outras mães a também doarem, além de levar informações de qualidade sobre este ato de amor. 

“O estoque de leite humano pasteurizado, pronto para a alimentação dos bebês que precisam, ainda é pequeno, por isso é importante a campanha de doação. Quanto mais doadoras, maior o volume de leite doado, garantindo que nunca falte”, concluiu Kátia Barbosa.

Como doar

Para ser uma doadora de leite materno, é necessário ter boa saúde, não fumar, nem consumir bebidas alcoólicas e alguns exames de pré-natal são solicitados. As interessadas em doar devem fazer um cadastro no Posto de Coleta de Leite Humano que, em Contagem, que funciona dentro do Centro Materno Infantil (CMI). No local, puérperas do Alojamento Conjunto, que amamentam, também são orientadas sobre a retirada do leite, cuidados com as mamas e como doar leite. 

O processo de coleta é simples, seguro e feito sem que a doadora precise sair de casa. A coleta é feita, regularmente, pela equipe do Posto de Coleta de Leite Humano (PCLH), pela manhã. Para que todo o processo ocorra da forma correta, a Rede Brasileira de Leite Humano instituiu os dez passos para ser uma doadora de leite materno, que devem ser seguidos, a fim de garantir a segurança e qualidade do leite doado. 

​Quem estiver amamentando e tiver leite suficiente para o seu bebê e para doação, basta entrar em contato pelo telefone  31 2538-9296, opção 7, ou procurar o Posto de Coleta de Leite Humano que funciona dentro do Centro Materno Infantil (CMI), na avenida João César de Oliveira, 4495, bairro cinco.

 

*Com colaboração do estagiário Davi Souza

Autor: jornalista Etiene Egg / Edição e revisão: Ana Paula Figueiredo
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