Quando falamos sobre saúde, será que nos preocupamos com ela em todas as áreas da nossa vida?
Por exemplo, você prática hábitos de saúde em seu ambiente de trabalho? Não estamos falando somente sobre a importância de se alimentar bem e beber água, mas sobre ter um bom dia, exercer funções de forma segura e não levar o seu corpo ao extremo. Já refletiu sobre isso?
A ergonomia é uma ciência que estuda a questão da saúde na organização do ambiente de trabalho, e as interações entre o homem, as máquinas e os equipamentos. Ela tem o objetivo de reduzir riscos, observando as condições dos espaços físicos da empresa e organização dos processos corporativos. Muito mais do que proporcionar conforto para o trabalhador, ela busca prevenir doenças ocupacionais, como por exemplo, lesões por esforço repetitivo, acidentes de trabalho, burnout, entre outros. A ergonomia vem para preservar a capacidade física e psicológica dos colaboradores.
Existem três tipos dentro da ergonomia, são elas:
Ergonomia Física
Na ergonomia física, a preocupação está voltada para o meio físico, sendo ele o corpo, o local, as condições de trabalho, a estrutura física do local, os equipamentos utilizados, as condições sanitárias e até mesmo os desgastes físicos para exercer a função, seja por levantamento de peso ou longas horas na mesma posição.
Ergonomia Organizacional
A ergonomia organizacional está voltada para o modo de operação das empresas, com intenção de proteger o colaborador de processos internos falhos que podem oferecer riscos à saúde do colaborador. Como por exemplo, rotinas de trabalho com pouca ou nenhuma pausa para mudança de posição, trabalho exaustivo e/ou repetitivo, quantidade de colaboradores insuficiente para o volume de trabalho e também, a falta de orientação ou despreparo em relação à segurança do trabalhador na função exercida.
Ergonomia Cognitiva
A ergonomia cognitiva por sua vez, observa as condições mentais do trabalhador no ambiente de trabalho. Buscando os motivos e possíveis soluções para o estresse e a ansiedade diária, que muitas vezes são comuns, mas em grande quantidade e frequência podem desencadear problemas psicológicos e afetar a produtividade e a entrega do colaborador. Ela observa a cobrança excessiva em relação ao tempo, falta de treinamento, falta de abertura para diálogo (quando o funcionário não se sente à vontade para se comunicar com a liderança), e também, um ambiente de trabalho hostil ou muito competitivo.
Por que é tão importante praticar a ergonomia?
Trabalhar com os princípios ergonômicos só tende a melhorar a relação entre o colaborador, o trabalho e o empregado, uma vez que, seu objetivo é identificar pontos de melhorias e até mesmo mapear possíveis erros e pontos frágeis no dia a dia do trabalhador e das empresas.
Afinal, um ambiente que se preocupa com a integridade física e emocional de seus trabalhadores, é com certeza um local mais leve e seguro para seus funcionários.
Em contrapartida, um colaborador que se sente seguro e cuidado pela empresa, poderá produzir com melhor qualidade e se importar ainda mais em trazer resultados positivos para a mesa. Além do mais, a ergonomia pode evitar acidentes de trabalho, exaustão mental entre outros diversos sintomas que o estresse e cansaço excessivo podem causar.
A coordenadora de fisioterapia Keity Pontes, atuando no Serviço Social Autônomo de Contagem, reforça os benefícios de trazer a ergonomia para o ambiente de trabalho.
“A ergonomia no ambiente hospitalar é fundamental para garantir conforto e segurança para os trabalhadores da área da saúde e, consequentemente, os pacientes. A adequação de instrumentos e mobiliários, além do incentivo ao autocuidado e um programa de conscientização para os profissionais da saúde diminui o risco de lesões e de exaustão.”
Agora com todas essas informações, o que você acha sobre a ergonomia? Já havia discutido sobre isso no seu ambiente de trabalho? Conta pra gente!
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