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SSA Contagem
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ABR
17
17 ABR 2025
Histórias da Gente: Conheça Luiza, enfermeira horizontal
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No Serviço Social Autônomo de Contagem (SSA), acreditamos que são as pessoas que constroem nossa trajetória, e é por isso que queremos conhecê-las ainda mais de perto. Semanalmente, convidamos nossos colaboradores a compartilharem suas vivências, tanto dentro quanto fora da empresa. São histórias reais, marcadas por desafios, conquistas, superações e aprendizados que inspiram e emocionam. Esses relatos não são apenas histórias, são reflexões poderosas sobre o valor de cada indivíduo na construção de um futuro mais justo, humano e solidário. Ouvir essas vozes fortalece nossos laços, resgata o que temos de mais genuíno e nos impulsiona a seguir em frente, juntos, rumo a novas conquistas.
Meu nome é Luíza Caroline, atuo como enfermeira horizontal na clínica médica. Sou natural de Contagem, nasci no antigo Hospital Santa Helena, no bairro Eldorado. Toda a minha vida está envolvida com essa região: família, amigos, estudo... tudo. Por isso, vir trabalhar no hospital também foi muito significativo, pois sabia que estaria atendendo e ajudando pessoas da minha própria comunidade, o que aumentou ainda mais meu amor por tudo isso.

Participei do processo seletivo do Serviço Social Autônomo de Contagem (SSA) no hospital há cerca de dois anos e meio. Na época, fiz a prova apenas para entender como seria um processo para atuar na área, pensando em me preparar para tentar passar futuramente, e fiquei muito feliz ao ver que fui convocada.

Comecei no pronto-socorro como enfermeira assistencial, com muita dedicação e entusiasmo. Depois, fui convidada para assumir o cargo de enfermeira horizontal. Essa função é muito importante para mim, pois envolve resolver conflitos, olhar os dois lados da história e promover o entendimento, não com julgamento, mas com o objetivo de realmente resolver as situações.

Venho de um contexto familiar especial. Fui adotada com apenas alguns dias de vida. Minha mãe biológica tinha apenas 15 anos quando me teve, e não possuía condições financeiras nem emocionais para cuidar de mim. Mas mantenho contato com ela e convivemos com a minha família adotiva amorosamente. Cresci em um lar com muito amor, meus pais sempre conversaram comigo, e acredito que, por isso, tive facilidade em dialogar, acolher e buscar resoluções de problemas. Da mesma forma que um dia fui acolhida, o que fez total diferença na minha criação e trajetória, acredito que o acolhimento transforma a vida das pessoas.

Atualmente, participo do projeto no hospital chamado "Cuidando de Quem Cuida". Convidamos os acompanhantes para participar de reuniões, e é ali que percebemos que o que mais precisam é de amparo. Na minha função, percebo como isso ameniza e melhora significativamente o ambiente de trabalho, tanto para a equipe quanto para o paciente. Muitas vezes, eles só querem ser ouvidos, reconhecidos e compreendidos. Afinal, estão ali em sofrimento, acompanhando alguém que amam.

Tenho minha fé e minhas crenças, mas entendi que a diferença que quero fazer está na minha área de trabalho. É lá que eu posso transformar algo, cuidando de pessoas.

Com o apoio da minha gerente, sou responsável por treinamentos, com o objetivo de oferecer uma assistência melhor. Além disso, participo da implementação de novos procedimentos. Por exemplo, quando insumos hospitalares novos chegam, sou eu quem treina a equipe, treino todos e organizo as reuniões. Compartilho com ela tudo o que acontece no setor, como se eu fosse os olhos dela ali dentro.

Em relação ao futuro, eu tenho muitos sonhos e esperanças. Estou dando os primeiros passos na área como enfermeira horizontal e, nesse processo, tenho aprendido muito com a minha gerente, por quem tenho grande admiração. Me inspiro na forma como ela conduz o setor, com firmeza, empatia e sabedoria. Um dia, espero me tornar uma profissional tão competente quanto ela, alguém que possa contribuir de forma significativa com a equipe e com os pacientes. Mais do que ocupar um cargo, meu desejo é evoluir como pessoa e como profissional, sempre buscando fazer a diferença.
 
Autor: Jornalistas - Aline Malta e Juliana Faria
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