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AGO
15
15 AGO 2025
CENTRO MATERNO INFANTIL
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Histórias da gente: 23 anos cuidando com carinho e amor
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Para celebrar os 23 anos do Complexo Hospitalar, reunimos uma série de depoimentos de profissionais que fizeram e fazem parte dessa história. São relatos que revelam desafios superados, conquistas marcantes e o compromisso diário com a saúde e o bem-estar da população. Mais do que lembrar o passado, essa homenagem é um reconhecimento ao trabalho, à dedicação e à resiliência de quem construiu, tijolo por tijolo, a trajetória de excelência do complexo.
Depoimento de Kátia Fonseca
Conheçam, Kátia Fonseca, enfermeira neonatologista que iniciou sua carreira na Maternidade Municipal, no final dos anos 90, quando o antigo Centro Materno Infantil ainda funcionava no Bairro Ressaca. Alguns anos depois, ela acompanhou a mudança para o prédio do HMC, no Bairro Amazonas, e, mais tarde, para o moderno hospital onde exerce seu trabalho atualmente.
“De 2003 a 2010, a maternidade permaneceu no Bairro Amazonas e, naquele ano, mudou-se para as dependências do Hospital José Lucas Filho. Foi uma trajetória longa, marcada por desafios e conquistas, no mesmo lugar onde construí minha carreira como enfermeira e pelo qual tenho grande apreço.
 
Um dos maiores desafios ao longo desses anos foi aprender a lidar com as mudanças políticas: a cada quatro anos, uma nova equipe gestora assumia e alterava a hierarquia. Ainda assim, conseguimos transformar a maternidade em um “Hospital Amigo da Criança”, apoiando, incentivando e estimulando a amamentação, cumprindo os 10 Passos da IHAC e mantendo, com orgulho, o título tão sonhado por todos.
A estrutura física também mudou muito. No início, o município não possuía hospitais, apenas as antigas UAI (Unidades de Atendimento Intermediário), hoje conhecidas como UPA. O Hospital e a Maternidade começaram a funcionar em 1998, em prédios alugados. Sendo o primeiro hospital e maternidade do município, a estrutura era precária, sem profissionais especializados, comalta rotatividade de equipe, e muitos pacientes de risco precisavam ser transferidos para outras cidades para receber atendimento de média e alta complexidade.

A mudança para o Bairro Eldorado, onde estamos hoje, também foi um marco. Inicialmente, alguns profissionais do HMC não receberam bem a ideia de ter a maternidade funcionando no mesmo espaço que o hospital. Ficamos instalados nos fundos, na área onde hoje estão a Clínica Cirúrgica e o Bloco Cirúrgico. Foi criada uma “porta da integração” entre a maternidade e o hospital, simbolizando a incorporação da equipe da MMC ao Complexo Hospitalar e incentivando uma recepção calorosa aos colegas recém-chegados.

Com a chegada da SSA, novos profissionais especializados e tecnologia de ponta foram incorporados ao Complexo Hospitalar. As reformas na estrutura do HMC passaram a ser prioridade, tornando o ambiente mais agradável, moderno e funcional. Hoje, ver o Complexo Hospitalar reconhecido como um serviço de excelência — e, especialmente, a maternidade como referência para a microrregião — é motivo de orgulho. Aqui, trazemos muitos bebês ao mundo com humanização, garantindo bem-estar para mãe e família, além de apoio constante ao aleitamento materno. Para mim, a palavra que define esses 23 anos é resiliência”.
 
Depoimento de Cecília Magna
 
Conheçam Cecília Magna Machado, psicóloga com 20 anos de experiência no Centro Materno Infantil. Hoje, ela se sente muito satisfeita por fazer parte da equipe do complexo hospitalar e por testemunhar a evolução de todos como profissionais. A psicóloga destaca a abertura que a equipe de psicologia alcançou ao longo dos anos, fortalecendo o papel do psicólogo dentro do ambiente hospitalar. Ela reconhece que ainda há caminhos e desafios a percorrer, já que a psicologia hospitalar continua sendo uma área relativamente nova.

“Quando cheguei ao serviço público, encontrei muitos desafios, desde questões estruturais e de assistência até limitações na capacidade e no número de leitos, coisas bem básicas me impactaram profundamente. Além disso, os processos de trabalho ainda não eram bem definidos. Foi preciso um longo período de dedicação para conquistarmos o espaço privilegiado que temos hoje, com uma estrutura que pode ser comparada à de um sistema privado de saúde.

O Projeto Doulas, por exemplo, é uma das iniciativas que acompanhei de perto. Criado em 2006, começou com a capacitação de voluntárias para apoiar as parturientes. Na época, fui treinada para atuar nesse papel e, com o tempo, me tornei instrutora do curso, que hoje é realizado dentro do Centro Materno Infantil. Evoluímos muito na qualificação e no alcance desse trabalho.
As melhorias são visíveis não apenas na estrutura física, que hoje impressiona a todos, mas também na forma como trabalhamos em equipe. Vimos avanços que, há 20 anos, seriam inimagináveis. Antes, muitas famílias preferiam que seus filhos nascessem em Belo Horizonte. Hoje, realizamos mais de 500 partos por ano e temos capacidade para ainda mais, graças à infraestrutura de ponta que construímos.

Posso dizer que vivi cada etapa dessa evolução. Lembro-me, por exemplo, da mudança da maternidade, que antes funcionava no bairro Amazonas e depois foi transferida para uma área nos fundos do hospital, onde permanecemos por alguns anos. O espaço era pequeno e, com frequência, precisávamos transferir gestantes para Belo Horizonte. Hoje, ao contrário, recebemos pacientes até de cidades vizinhas.

Essa transformação acompanhou também as mudanças na sociedade. Antigamente, o parto não era conduzido com o mesmo respeito que vemos hoje. O direito ao acompanhante, por exemplo, é uma conquista recente. Como diz o pensador francês Michel Odent, “tudo começa ao nascer”  e o nosso hospital tem evoluído para garantir que esse início seja cada vez mais humano e acolhedor”.

Depoimento de Silvia Oliveira Paz
Conheçam Silvia A. Oliveira Paz, enfermeira do Centro Materno infantil  que por vocação, escolheu esta profissão com o coração. Ao longo de sua trajetória, ela reafirma essa escolha todos os dias, dedicando-se com empatia e compromisso ao cuidado do próximo. Silvia Paz busca constantemente aprimorar-se profissionalmente, oferecendo um atendimento técnico, ético e humanizado. Ela acredita na força do acolhimento e no impacto positivo que um cuidado de qualidade pode ter na vida das pessoas.

“Com 11 anos de experiência atuando no alojamento conjunto da maternidade de Contagem, venho acompanhando de perto o desenvolvimento e crescimento do hospital ao longo dos anos. Nesse período, tive a oportunidade de vivenciar a evolução da instituição, desde a implantação de novas tecnologias até o aprimoramento contínuo dos processos assistenciais.

Fazer parte da história do complexo pertencendo a equipe do SSA é motivo de orgulho, não apenas por integrar uma estrutura hospitalar moderna e bem planejada, mas principalmente por contribuir com uma equipe formada por profissionais comprometidos, humanos e tecnicamente preparados. Essa trajetória me proporcionou crescimento pessoal e profissional, reafirmando diariamente meu compromisso com um cuidado de excelência às gestantes, puérperas e recém-nascidos. 

Ser enfermeira nesse contexto é, para mim, mais do que uma profissão é uma missão de vida”.
 
Depoimento de Eduardo de Souza
Conheçam o médico Eduardo de Souza Pires, que descreve sua experiência no Complexo Hospitalar como prazerosa e desafiadora. Para ele, atuar no serviço público é encarar desafios diários e lidar com novas situações que surgem a todo momento, algo que exige preparo, dedicação e resiliência.

A minha percepção é que, ao longo dos anos, a urgência no atendimento e a complexidade dos casos só aumentaram. Quando comecei, no Monte Cristo, tudo era diferente — desde as condições de trabalho até a infraestrutura disponível. Hoje, o nível de atendimento exige muito mais preparo e comprometimento, tanto com a saúde dos pacientes quanto com os próprios colegas de trabalho.

O mais importante para mim sempre foi manter uma boa relação com todos: os funcionários que estão desde o início, os que já se foram e os que chegam com o tempo. Tenho muito orgulho de dizer que, atualmente, trabalho ao lado da minha filha, que integra a equipe de residentes da cirurgia geral.

Se eu pudesse definir esses 23 anos em poucas palavras, escolheria aprendizado, compromisso e cooperação.
 
Autor: Jornalista - Aline Malta
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Versão do Sistema: 3.4.4 - 23/07/2025
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